Guedes anuncia pacote de medidas de R$ 147,3 bilhões em resposta ao novo coronavírus

Além do plano, o ministro voltou a defender a importância do avanço de três medidas específicas da agenda de reformas, que dependem do aval do Congresso

Marcos Mortari

(Albino Oliveira - Ascom/Ministério da Economia)
(Albino Oliveira - Ascom/Ministério da Economia)

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SÃO PAULO – O ministro Paulo Guedes (Economia) anunciou, nesta segunda-feira (16), um conjunto de medidas para reduzir os impactos do avanço do novo coronavírus sobre a economia nacional. O Brasil alcançou 234 casos confirmados da doença e 2.064 suspeitos, segundo o último levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o plano, serão empregados R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais para atender grupos mais vulneráveis da população e setores específicos da economia.

Deste montante, R$ 83,4 bilhões serão destinados ao primeiro grupo, com medidas como a antecipação do 13º  de aposentados, já divulgada na última sexta-feira (13), e a transferência de valores não sacados do PIS/Pasep para o FGTS, para permitir novos saques.

Também foi sinalizada pelo ministro a destinação do saldo do fundo do DPVAT para o SUS (Sistema Único de Saúde), com impacto estimado em R$ 4,5 bilhões.

Já o segundo grupo ficará com os R$ 59,4 bilhões restantes, a partir de políticas como o diferimento do prazo de pagamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) por 3 meses, assim como o diferimento da parte da União no Simples Nacional por 3 meses.

O objetivo, neste caso, é estimular a manutenção de empregos, em um momento em que a propagação do vírus ameaça a atividade econômica. A ideia da equipe econômica é ter os recursos injetados na economia nos próximos três meses.

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Além do plano, Guedes voltou a defender a importância do avanço da agenda de reformas para blindar a economia brasileira da crise provocada pela Covid-19. O ministro elencou três medidas como prioritárias neste grupo: 1) a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Pacto Federativo; 2) o projeto de lei que trata da privatização da Eletrobras; e 3) o Plano Mansueto, que disciplina programas de ajuste fiscal nos estados com auxílios do governo federal.

“Com as reformas estruturantes, você aumenta a resistência, a resiliência da economia brasileira”, argumentou o ministro.

Confira as medidas anunciadas:

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População mais vulnerável (R$ 83,4 bilhões)

Já anunciadas:

Novas medidas:

Manutenção de empregos (R$ 59,4 bilhões)

Novas medidas:

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Combate à pandemia

Já anunciadas:

Novas medidas:

Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.