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BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que o governo estuda renovar o auxílio emergencial por três ou quatro meses a partir de março, e voltou a defender a necessidade de se fazer isso com “responsabilidade fiscal”.
“Está quase certo, ainda não sabemos o valor, com toda certeza, a partir… com toda certeza, pode não ser, né, a partir de março, 3, 4 meses, isso está sendo acertado, com o Executivo, e com o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade fiscal”, disse Bolsonaro em rápida entrevista após evento em Alcântara (MA).
Pouco antes, em discurso na cerimônia para entrega de títulos de propriedade na cidade maranhense, Bolsonaro disse que o pagamento do auxílio aos vulneráveis que sofreram impactos da pandemia de Covid-19 representa endividamento para o país e não pode ser eterno.
“No momento a nossa equipe, juntamente com parlamentares, estudamos a extensão por mais alguns meses do auxílio emergencial”, afirmou. “Repito, o nome é emergencial, não pode ser eterno, porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país. E ninguém quer o país quebrado. E sabemos que o povo quer é trabalho.”
A intenção do governo é pagar mais três parcelas de 200 reais do auxílio, mas o novo pagamento deverá ser apenas para pessoas desempregadas durante a pandemia e não deve abarcar os beneficiários do Bolsa Família, como foi feito com o benefício anterior, encerrado em dezembro.
A equipe econômica estuda, com o Congresso, uma alternativa que não viole a regra do teto de gastos, ou algum tipo de liberação legal para que o auxílio possa ser pago fora do teto.
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