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SÃO PAULO – Depois da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, quando a taxa Selic foi elevada de 3,50% para 4,25% ao ano, e houve a sinalização de espaço aberto para acelerar o ritmo de altas no próximo encontro, no início de agosto, o mercado financeiro aumentou a projeção para os juros ao fim de 2021.
De acordo com informações do relatório Focus mais recente, a previsão para a Selic em dezembro subiu pela segunda semana, dessa vez de 6,25% para 6,50%. Por ora, contudo, o mercado segue apostando em um aumento de 0,75 ponto percentual da Selic em agosto, para 5,00%.
Já a estimativa para os juros ao fim de 2022 se manteve em 6,50% ao ano.
Em paralelo, a pressão inflacionária continua. Os consultados pelo Banco Central no Focus aumentaram pela 11ª vez seguida a projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021, agora de 5,82% para 5,90%. Já a estimativa para a alta em 2022 permaneceu estável, em 3,78%.
E diante da retomada esperada com a normalidade após a epidemia de Covid, o mercado segue ajustando para cima a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção para a alta da atividade neste ano subiu pela nona vez consecutiva, ao passar agora de 4,85% para 5,00%. Já para 2022, a previsão foi reduzida pela segunda semana, de 2,20% para 2,10%.
A expectativa para o câmbio, por sua vez, não teve alterações significativas na última semana. A projeção para o dólar neste ano caiu de R$ 5,18 para R$ 5,10, enquanto a previsão para a moeda em dezembro de 2022 se manteve em R$ 5,20.
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