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A Fitch Ratings reiterou nesta quinta-feira (27) o rating do Brasil em ‘BB’, com perspectiva estável. A nota do Brasil segue em grau especulativo; a mais baixa do grupo de investimento é a nota BBB-.
Na avaliação da agência, os ratings do Brasil são apoiados por sua economia grande e diversificada, alta renda per capita, finanças externas fortes e resiliência a choques, além de mercados locais profundos que apoiam a flexibilidade de financiamento soberano e baixa parcela da dívida em moeda estrangeira.
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Por outro lado, há a limitação do rating pelo fraco potencial de crescimento econômico, baixa pontuação de governança, rigidez orçamentária, além de uma relação dívida pública/PIB elevada e crescente.
O relatório afirma que o Brasil vai enfrentar um “teste fiscal” em 2024, mas que ainda há incertezas sobre a implementação das medidas fiscais adequadas.
“A regra fiscal do Brasil exigirá cortes de gastos caso as projeções oficiais sinalizem tal desvio, e poderá haver pressão para flexibilizar as metas para evitar isso, constituindo um teste a este novo quadro”, diz a Fitch.
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A agência de risco prevê que a dívida do governo deve aumentar nos próximos anos, atingindo mais de 80% do PIB até 2026. A Fitch também prevê que o Brasil deve crescer 1,7% em 2024, com perspectivas de crescimento de 2,1% em 2025 e 2,0% em 2026.
O relatório também destaca as “pontuações relevantes” do país em ESG, pela estabilidade política, direitos, estado de direitos, qualidade institucional, controle da corrupção e direitos dos credores.