Exportações da China para o Brasil crescem 24,4% entre janeiro e julho

Em sete meses, as exportações do gigante asiático para o Brasil somaram US$ 41,604 bilhões e as importações avançaram 6,1%, para US$ 69,179 bilhões

Roberto de Lira

Contêineres no Porto de Ningbo Zhoushan, na China (Foto: cnsphoto via Reuters)
Contêineres no Porto de Ningbo Zhoushan, na China (Foto: cnsphoto via Reuters)

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O Brasil continuou em julho como o destaque entre as exportações chinesas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7) pela Administração Geral da Alfândega do gigante asiático (GACC, na sigla em inglês). Enquanto as vendas chinesas em geral para o exterior aumentaram 6,7% nos primeiros sete meses do ano ante 2023, as exportações para o Brasil avançaram 24,4%, a taxa mais alta entre todos os países.

Segundo os dados oficiais, a China enviou para o Brasil o equivalente a US$ 6,477 bilhões em junho e comprou do país o equivalente a US$ 10,323 bilhões. Em sete meses, as exportações para o Brasil somaram US$ 41,604 bilhões (24,4% a mais que no ano passado) e as importações avançaram 6,1%, para US$ 69,179 bilhões.

No geral, a China fechou sua balança comercial com superávit comercial de US$ 84,65 bilhões em julho, abaixo do recorde de US$ 99,05 bilhões observado em junho.

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Em dólares, o comércio exterior de bens e serviços do país ficou em US$ 3,5 trilhões de janeiro a julho. As exportações atingiram US$ 2,01 trilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 1,49 trilhão. O superávit comercial cresceu 7,9% ano a ano, para US$ 518 bilhões durante o período de sete meses.

As exportações de carros da China aumentaram 26% em relação ao ano anterior, para 553.000 veículos, enquanto as exportações de eletrodomésticos subiram 17%.

Enquanto isso, as importações de petróleo bruto da China aumentaram 8% e as compras de gás natural aumentaram 6%.