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O Escritório de Indústria e Segurança (BIS, na sigla em inglês) do Departamento de Comércio americano anunciou na última sexta-feira (7) que implementou uma série de medidas para controlar as exportações de semicondutores para a China.
O governo do presidente Joe Biden tem anunciado uma série de incentivos para empresas privadas produzirem os semicondutores em solo americano.
Segundo o BIS, as medidas fazem parte dos esforços contínuos para proteger a segurança nacional dos EUA e os interesses de política externa. A intenção é restringir a capacidade da República Popular da China de comprar e fabricar certos chips de ponta usados inclusive em aplicações militares.
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Os controles de exportação vão reduzir a capacidade da China de obter chips de computação, desenvolver e manter supercomputadores e fabricar semicondutores avançados. Segundo o escritório de segurança, esses itens são usados pelos chineses para produzir sistemas militares avançados, incluindo armas de destruição em massa. Também são utilizados para melhorar a velocidade e precisão de sua tomada de decisão militar, planejamento e logística.
“A China investiu recursos no desenvolvimento de capacidades de supercomputação e busca se tornar líder mundial em inteligência artificial até 2030. Ela está usando essas capacidades para monitorar, rastrear e vigiar seus próprios cidadãos e alimentar sua modernização militar”, disse o secretário adjunto de Administração de Comércio para Exportação Thea D. Rozman Kendler.
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