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O uso da tecnologia transformou a forma como o doador apoia causas e criou novas alternativas para organizações da sociedade civil captarem recursos.
Embora a inovação apresente caminhos efetivos, estratégias tradicionais como a mala direta, telemarketing, jantares e bazares beneficentes, sorteios e rifas não saíram de cena e continuam representando uma boa fatia do volume de recursos arrecadados pelas instituições do terceiro setor.
Um estudo feito em 2018 a pedido da empresa global de marketing e captação de recursos Dunham+ Company apontou que a estratégia de mala direta segue crescente, sendo um dos principais motivadores para doações online e atinge mais fortemente as gerações mais velhas, principalmente os boomers, hoje na faixa dos 53 aos 71 anos de idade.
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“Hoje, a mala direta é responsável por um terço do nosso orçamento anual que é de R$180 milhões, ou seja, a mala direta nos traz R$ 60 milhões por ano”, conta Tammy Allersdorfer, Superintendente de Desenvolvimento Institucional do GRAACC em entrevista ao podcast Aqui se Faz, Aqui se Doa!
Segundo ela, apesar de as doações por meios digitais, como cartão de crédito e débito automático, representarem grande efetividade, o pagamento por meio de boleto incluso em mala direta traz mais segurança, em especial às gerações mais velhas – que representam o maior número de doadores da instituição, assim como são os títulos de capitalização da categoria chamada filantropia premiável. “Desde 2019 já arrecadamos mais de R$ 13 milhões com esse formato de captação. Com a venda aproximada de mais de 300 mil títulos por mês”, comenta.
Com novos episódios todas as terças-feiras, o podcast Aqui se Faz, Aqui se Doa! é uma produção do Instituto MOL com apoio do Movimento Bem Maior, Morro do Conselho Participações e Ambev, além de divulgação do Infomoney.
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