Dívida doméstica cresce nos EUA no 2º tri, com destaque para cartão de crédito

Dívida no período subiu para um total de US$ 17,80 trilhões (R$ 110,4 trilhões); só a dívida com cartão de crédito avançou para US$ 1,142 trilhão (R$ 6,44 trilhões)

Estadão Conteúdo

Consumidores em loja do Walmart em Chicago (Foto: Kamil Krzaczynski/Reuters)
Consumidores em loja do Walmart em Chicago (Foto: Kamil Krzaczynski/Reuters)

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A dívida doméstica total dos Estados Unidos cresceu US$ 109 bilhões no segundo trimestre de 2024 (cerca de R$ 615 bilhões), para US$ 17,80 trilhões (R$ 100,4 trilhões), informou nesta terça-feira (6) o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York, em seu relatório trimestral sobre o tema.

A alta foi de 0,6% ante o primeiro trimestre. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a alta foi de US$ 733 bilhões.

Segundo o relatório, a dívida de cartões de crédito foi de US$ 1,142 trilhão de dólares (R$ 6,446 trilhões), uma alta de US$ 111 bilhões em comparação com o mesmo período do ano anterior.

No último ano, aproximadamente 9,1% dos saldos de cartão de crédito e 8,0% dos saldos de empréstimos para automóveis entraram em inadimplência, afirma.

As taxas agregadas de inadimplência permaneceram inalteradas em relação ao trimestre anterior, com 3,2% da dívida pendente em algum estágio de inadimplência.

Em hipotecas, houve alta de US$ 505 bilhões na dívida, a US$ 12,52 trilhões. Em empréstimos para compras de automóveis, o Fed de NY registrou alta de US$ 44 bilhões na dívida, a US$ 1,63 trilhões. Já na dívida estudantil, o número recuou US$ 16 bilhões, a US$ 1,58 trilhão.