Diretora do Fed diz estar “cautelosamente otimista” com inflação rumo à meta de 2%

Segundo Adriana Kugler, bens, serviços e, agora, moradia estão contribuindo para aliviar as pressões sobre os preços

Reuters

Dirigente do Federal Reserve dos Estados Unidos, Adriana Kugler, posa para uma foto durante a Cúpula Econômica do Instituto de Pesquisa de Políticas Econômicas da Universidade Stanford em Palo Alto, Califórnia, EUA, em 1º de março de 2024 (REUTERS/Ann Saphir/Foto de arquivo)
Dirigente do Federal Reserve dos Estados Unidos, Adriana Kugler, posa para uma foto durante a Cúpula Econômica do Instituto de Pesquisa de Políticas Econômicas da Universidade Stanford em Palo Alto, Califórnia, EUA, em 1º de março de 2024 (REUTERS/Ann Saphir/Foto de arquivo)

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A diretora do Federal Reserve Adriana Kugler expressou nesta terça-feira (16) um otimismo cauteloso de que a inflação nos Estados Unidos está retornando à meta de 2% do banco central norte-americano, com bens, serviços e, agora, moradia contribuindo para aliviar as pressões sobre os preços.

“Estamos vendo mais progresso em todas as três categorias agora”, disse Kugler em comentários que apontam para o aumento da confiança do Fed de que o surto de inflação relacionado à pandemia foi contido, um precursor do corte da taxa básica de juros.

“Estou cautelosamente otimista de que estamos vendo progresso e o tipo de progresso de que precisamos para voltar aos 2%.”

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Kugler disse que os dados recentes, incluindo leituras de inflação mais fracas do que o previsto para os últimos três meses, crescimento moderado dos salários e um equilíbrio emergente entre a demanda das empresas por trabalhadores e o número de pessoas à procura de emprego, apontam para uma diminuição das pressões sobre os preços.

O mercado de trabalho, em particular, “apresentou um reequilíbrio substancial”, com a moderação do crescimento salarial e as medidas de demanda por trabalhadores se alinhando aos níveis anteriores à pandemia, disse Kugler.

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“Esse reequilíbrio contínuo sugere que a inflação continuará a se aproximar de nossa meta de 2%”, afirmou.

“Se as condições econômicas continuarem a evoluir dessa maneira favorável, com uma desinflação mais rápida, conforme evidenciado nos dados de inflação dos últimos três meses, e a flexibilização do mercado de trabalho diminuindo, mas permanecendo resiliente, conforme observado nos últimos relatórios de empregos, prevejo que será apropriado começar a flexibilizar a política monetária ainda este ano.”

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