Déficit primário em junho foi de R$ 40,9 bilhões e chegou a 2,44% do PIB em 12 meses

Segundo as estatísticas fiscais, o Governo Central teve déficit de R$ 40,2 bilhões e as empresas fecharam o mês com resultado negativo de R$ 1,7 bilhão; os governos regionais mostraram superávit de R$ 1,1 bilhão em junho

Roberto de Lira

Moedas de real em ilustração (Foto: Bruno Domingos/Reuters)
Moedas de real em ilustração (Foto: Bruno Domingos/Reuters)

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O setor público consolidado teve déficit de R$ 40,9 bilhões em junho, menos que o saldo negativo de R$ 48,9 bilhões observado no mesmo mês de 2023, informou nesta segunda-feira (29) o Banco Central do Brasil.

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Segundo as estatísticas fiscais, o Governo Central teve déficit de R$ 40,2 bilhões e as empresas fecharam o mês com resultado negativo de R$ 1,7 bilhão. Já os governos regionais mostraram superávit de R$ 1,1 bilhão em junho.

Nos doze meses até junho, o setor público consolidado acumulou déficit de R$ 272,2 bilhões, o equivalente a 2,44% do PIB, ou 0,08 ponto percentual inferior ao déficit acumulado nos doze meses até maio.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$135,7 bilhões em junho.

No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$1.108,0 bilhões (9,92% do PIB), ante déficit nominal de R$1.061,9 bilhões (9,56% do PIB) acumulado até maio de 2024.

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Dívida

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu 62,1% do PIB (R$ 6,9 trilhões) em junho, subindo 0,1 ponto percentual do PIB no mês.

Segundo o BC, esse resultado refletiu os impactos dos juros nominais apropriados (+0,8 p.p.), do déficit primário (+0,4 p.p.), da desvalorização cambial de 6,1% no mês (-0,7 p.p.), e da variação do PIB nominal (-0,3 p.p.).

Já a Dívida Bruta (DBGG) – que abrange Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 77,8% do PIB (R$ 8,7 trilhões) em junho de 2024, um aumento de 1,1 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.