Déficit comercial dos EUA sobe 7,9% em julho; superávit com Brasil foi de US$ 800 mi

Saldo negativo entre exportações e importações do Estados Unidos com o mundo passou de US$ 73 bi para US$ 78 bi; déficit com a China foi de US$ 27,2 bilhões em julho

Roberto de Lira

Contêineres são descarregados no porto de Los Angeles (Foto: Mike Blake/Reuters)
Contêineres são descarregados no porto de Los Angeles (Foto: Mike Blake/Reuters)

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O déficit comercial dos Estados Unidos avançou 7,9% na comparação entre junho e julho, passando de US$ 73 bilhões (dado revisado) para US$ 78 bilhões, informou o Departamento do Comércio nesta quarta-feira (4).

No mês, as exportações cresceram 0,5%, para US$ 266,6 bilhões, mas as importações avançaram 2,1%, para US$ 345,4 bilhões.

No acumulado do ano, o déficit de bens e serviços aumentou 7,7% em relação ao mesmo período de 2023, com as exportações crescendo 3,7% e as importações subindo 4,5%.

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Os números de julho dos EUSA mostraram superávits com Holanda (US$ 4,7 bilhões), América do Sul e Central (US$ 4,2 bilhões), Hong Kong (US$ 1,8 bilhão), Austrália (US$ 1,5 bilhão), Bélgica (US$ 1,0 bilhão), Brasil (US$ 800 milhões) e Reino Unido (US$ 800 milhões).

Os déficits foram registrados com a China (US$ 27,2 bilhões), União Europeia (US$ 18,4 bilhões), México (US$ 13,6 bilhões), Vietnã (US$ 9,5 bilhões), Taiwan (US$ 8,3 bilhões), Alemanha (US$ 7,7 bilhões), Canadá (US$ 7,6 bilhões), Irlanda (US$ 6,6 bilhões), Coreia do Sul (US$ 5,7 bilhões), Japão (US$ 5,4 bilhões), Itália (US$ 3,6 bilhões), Índia (US$ 3,3 bilhões), Suíça (US$ 3,2 bilhões), Cingapura (US$ 1,6 bilhão), Malásia (US$ 1,5 bilhão), França (US$ 1,2 bilhão), Israel (US$ 400 milhões) e Arábia Saudita (menos de US$ 100 milhões).