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A edição 2025 do Fórum Econômico Mundial vai começar marcada por uma série de desafios, refletindo a incerteza geoeconômica, tensões comerciais, polarização cultural e ansiedade climática. O encontro, em Davos, na Suíça, começa no mesmo dia em que Donald Trump será empossado como presidente dos Estados Unidos, em um mandato que promete agitar a economia e a política globais.
Mas, no encontro anterior do Fórum, em 2024, um dos principais temas foi a ideia de que “projeções não são destino”, com líderes enfatizando a importância da unidade em tempos de fragmentação. Embora tenha havido referências a uma nova era de “não-normalidade” econômica, também se destacou a resiliência notável diante das adversidades. O alerta sobre os riscos da inteligência artificial foi acompanhado por um crescente entusiasmo sobre seu potencial para transformar a sociedade.
Por isso, Davos 2025 será realizado sob o tema “Colaboração para a Era Inteligente”. Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, propõe que as tecnologias convergentes estão rapidamente remodelando o mundo, levando-nos a um ponto de inflexão que pode resultar em uma revolução societal com o poder de elevar ou fragmentar a humanidade.
Os principais questionamentos para os líderes que vão participar do evento incluem: como evitar a fragmentação e construir um futuro mais inteligente? De que maneira a inovação pode enfrentar crises como a mudança climática e o uso indevido da tecnologia? Será que a ação coletiva e a liderança responsável podem promover igualdade, sustentabilidade e colaboração, ao invés de aprofundar divisões existentes?
Temas centrais da reunião
A reunião do Fórum Econômico Mundial deste ano será organizada em cinco áreas principais:
Reimaginando o Crescimento: A revitalização do crescimento é essencial para construir economias mais fortes e resilientes. A discussão se concentrará em identificar novas fontes de crescimento na economia global atual.
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Indústrias na Era Inteligente: As indústrias precisam adaptar suas estratégias de negócios para se ajustarem às mudanças geoeconômicas e tecnológicas. O equilíbrio entre metas de curto e longo prazo será um foco central.
Investindo em Pessoas: As mudanças geoeconômicas e a transição verde estão impactando diversas áreas, incluindo emprego e distribuição de riqueza. A colaboração entre os setores público e privado será discutida para promover o desenvolvimento do capital humano.
Protegendo o Planeta: A criação de parcerias inovadoras será fundamental para avançar nas metas climáticas globais. A discussão incluirá como catalisar ações em energia, clima e natureza por meio de parcerias e tecnologias de ponta.
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Reconstruindo a Confiança: Em um mundo complexo, as divisões sociais se aprofundaram e a política está se movendo em direção ao protecionismo. A busca por novas formas de colaboração será um tema central.
Participação
A expectativa é de que mais de 350 líderes governamentais, incluindo 60 chefes de estado, participem do evento. Entre os líderes confirmados estão Donald J. Trump, presidente eleito dos Estados Unidos que vai participar virtualmente, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, entre outros.
Além disso, o encontro contará com a presença de chefes de organizações internacionais, como António Guterres, secretário-geral da ONU, e Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMI. Mais de 1.600 líderes empresariais e 170 representantes da sociedade civil também estarão presentes.