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Washington (Reuters) – Os custos trabalhistas nos Estados Unidos registraram o menor aumento em mais de três anos no terceiro trimestre, em meio ao arrefecimento do crescimento dos salários, indicando que a inflação está firmemente em uma tendência de queda.
O Índice de Custo de Emprego (ECI, na sigla em inglês), a medida mais ampla dos custos de mão de obra, aumentou 0,8% no terceiro trimestre, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (31). Essa foi a menor alta desde o segundo trimestre de 2021 e se seguiu a um avanço não revisado de 0,9% no trimestre anterior.
Economistas consultados pela Reuters previam que o ECI subiria 0,9%.
Os custos de mão de obra aumentaram 3,9% nos 12 meses até setembro, o menor aumento desde o terceiro trimestre de 2021, após um avanço de 4,1% no ano até junho. O crescimento anual do custo da mão de obra tem desacelerado ante 4,3% em setembro de 2023.
O ECI é visto pelas autoridades como uma das melhores medidas sobre o mercado de trabalho e um indicador do núcleo da inflação porque se ajusta às mudanças na composição e na qualidade do emprego. O Federal Reserve tem uma meta de inflação de 2%.
No mês passado, o Fed iniciou seu ciclo de afrouxamento monetário com um corte de 50 pontos-base na taxa de juros, a primeira redução nos custos de empréstimos desde 2020. A taxa do Fed está agora na faixa de 4,75% a 5,00%. Espera-se que o Fed reduza os juros em 25 pontos-base na próxima quinta-feira.
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Os salários e remunerações, que representam a maior parte dos custos trabalhistas, aumentaram 0,8% no último trimestre, depois de avançarem 0,9% no segundo trimestre. Eles subiram 3,9% na base anual, desacelerando em relação ao avanço de 4,2% do trimestre de abril a junho.
Quando ajustados pela inflação, os salários gerais aumentaram 1,4% nos 12 meses até setembro, depois de terem subido 1,2% no segundo trimestre. Isso ajudou a impulsionar os gastos dos consumidores e a apoiar o crescimento econômico no trimestre.