Custo da construção civil diminui em julho, puxado por materiais e mão de obra, diz FGV

INCC-M desacelerou para 0,06% em julho, ante alta de 0,85% em junho; taxa acumulada em 12 meses arrefeceu de 4,29% para 3,15%

Estadão Conteúdo

Prédio em construção (Fotos Públicas)
Prédio em construção (Fotos Públicas)

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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou para 0,06% em julho, ante alta de 0,85% em junho, informou nesta quarta-feira (26) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa acumulada em 12 meses pelo indicador arrefeceu de 4,29% para 3,15%.

Em julho, o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ampliou deflação, de 0,09% para 0,16%, e o referente à Mão de Obra desacelerou de 1,81% para 0,38%.

Nas aberturas, houve queda de Materiais e Equipamentos (-0,15% para -0,26%), com destaque para o subgrupo materiais para acabamento (0,23% para -0,07%). Em contrapartida, houve aceleração de Serviços (0,18% para 0,77%), com destaque para projetos (0,04% para 0,81%.)

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Influências

As principais influências para baixo no INCC-M de julho foram de tubos e conexões de PVC (-3,06% para -3,29%), vergalhões e arames de aço ao carbono (0,95% para -1,01%) e placas cerâmicas para revestimento (0,06% para -0,74%), além de condutores elétricos (-2,51% para -0,54%) e eletrodutos de PVC (-1,90% para -0,62%).

Por outro lado, puxaram o resultado para cima os itens projetos (0,04% para 0,81%), pedreiro (2,13% para 0,29%) e eletricista (2,23% para 0,59%), junto com armador ou ferreiro (1,87% para 0,54%) e carpinteiro (1,65% para 0,50%).

Capitais

Quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV em julho apresentaram decréscimo em suas taxas de variação no INCC-M: Brasília (1,94% para -0,17%), Recife (1,47% para 1,13%), Porto Alegre (-0,04% para -0,07%), e São Paulo (1,35% para -0,07%). Em contrapartida, houve acréscimo em Salvador (-0,10% para 0,01%), Belo Horizonte (-0,14% para -0,03%) e Rio de Janeiro (0,09% para 0,41%).

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