Coronavac tem funcionado contra Ômicron, diz presidente da Sinovac

As declarações do executivo da Sinovac foram dadas durante simpósio realizado no Instituto Butantan sobre a CoronaVac

Reuters

A CoronaVac é a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan (Divulgação)
A CoronaVac é a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan (Divulgação)

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A vacina contra Covid-19 Coronavac tem se mostrado eficaz contra a nova variante Ômicron do coronavírus, disse nesta terça-feira Weidong Yin, presidente do laboratório chinês Sinovac, responsável pelo desenvolvimento da vacina, acrescentando que o laboratório trabalha no desenvolvimento de um imunizante específico para a cepa.

As declarações do executivo da Sinovac foram dadas durante simpósio realizado no Instituto Butantan sobre a CoronaVac, vacina envasada no Brasil pelo instituto paulista e que deu a largada na campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 no país em janeiro deste ano.

“Vimos o surgimento de variantes da Covid-19 e a Ômicron nos preocupa tanto. A vacina tem se provado eficaz contra essa variante e estamos desenvolvendo um novo imunizante com base na variante”, disse o presidente da Sinovac, segundo nota divulgada pelo Butantan.

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Após adquirir 100 milhões de doses da Coronavac, o Ministério da Saúde não fez mais compras do imunizante para o Programa Nacional de Imunização (PNI) alegando que só adquirirá vacinas que tenham o registro definitivo junto à Anvisa.

A Coronavac tem, por ora, apenas autorização para uso emergencial e o Butantan ainda não pediu ao órgão regulador o registro definitivo para a vacina.

O instituto paulista também chegou a solicitar à agência autorização para uso da CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, mas o órgão regulador rejeitou a solicitação sob argumento de que dados necessários para a análise não foram entregues pelo instituto.

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O Butantan tem insistido que a CoronaVac, que já está sendo aplicada em crianças no Chile, é eficaz e segura para crianças e adolescentes e realizou algumas reuniões com a Anvisa sobre o assunto. No entanto, o instituto ainda não entregou uma nova solicitação à agência para uso do imunizante nesta faixa etária.