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O conselho de administração do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta quarta-feira, 25, o nome de Aloizio Mercadante para presidir o banco público. Além dele, o colegiado também escolheu Tereza Campello, Natalia Dias e Helena Tenorio para cargos de diretoria na instituição financeira.
Os escolhidos se juntam aos diretores já nomeados Alexandre Corrêa Abreu, que presidia o banco interinamente, José Luis Gordon, Nelson Barbosa Filho e Luiz Navarro.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desistiu de levar Mercadante na comitiva que foi à Argentina e ao Uruguai. De acordo com fontes, o recuo se tratou de uma cautela. A ideia era evitar associar diretamente o ex-ministro como um representante do BNDES antes de sua formalização no comando do banco público.
Em 9 de janeiro, um despacho do Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval à nomeação de Mercadante, diante de incertezas sobre eventual vedação pela Lei das Estatais.
Conforme a legislação, de 2016, não podem ser nomeados para conselhos de administrações ou diretoria de estatais, incluindo a presidência, “pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado à organização, estruturação e realização de campanha eleitoral”.
Durante as eleições, Mercadante foi coordenador do programa de governo do candidato eleito, Lula. Desde que teve o nome indicado pelo presidente para o BNDES, o ex-ministro vinha alegando que seu trabalho na elaboração do programa de governo se deu de forma voluntária, se restringindo a trabalho intelectual.