Confiança do Empresário do Comércio sobe 0,7% em outubro ante setembro, diz CNC

Combinação entre queda da inflação e transferências de renda tem favorecido o poder de compra dos consumidores, diz CNC

Estadão Conteúdo

Alimentos em supermercado (Foto: Divulgação/Pão de Açúcar)
Alimentos em supermercado (Foto: Divulgação/Pão de Açúcar)

Publicidade

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou alta de 0,7% em outubro ante setembro, para 129,7 pontos, informou a entidade nesta quinta-feira (3). Com a alta, o Icec ficou 1,3 ponto acima dos 128,4 pontos registrados em março de 2020, início da pandemia de covid-19. Em relação a outubro de 2021, a confiança aumentou 8,8%.

Entre os componentes do Icec, o destaque foi a percepção sobre a situação presente da economia. O índice que reflete as condições atuais da economia ficou em 104,5 pontos, alta de 3,8% ante setembro e um salto de 18,4% na comparação com outubro de 2021.

“A combinação entre a queda da inflação e as transferências de renda tem favorecido o poder de compra dos consumidores, que estão mais satisfeitos com o nível de consumo e mais dispostos a consumir nos próximos meses, o que naturalmente impulsiona a confiança do varejo nacional”, diz presidente da CNC, José Roberto Tadros, em comentário incluído na nota com a análise do Icec.

Quanto você precisa para viver de Dividendos?

Participe do treinamento gratuito Manual dos Dividendos e descubra a estratégia simples e poderosa para viver de renda.

Apesar da melhora na percepção sobre a situação atual da economia, houve piora na visão dos comerciantes sobre o desempenho presente de suas empresas e do setor. Para a CNC, isso reflete a recente perda de fôlego nas vendas do varejo.

Mesmo assim, as expectativas dos comerciantes em relação aos próximos meses seguem em alta. O componente Expectativas do Empresário do Comércio cresceu 0,9% na passagem de setembro para outubro, com avanços tanto na visão sobre a economia quanto sobre a empresa e o setor.

“A proximidade das festas de fim de ano, que serão impulsionadas pela Copa do Mundo no calendário de 2022, já impacta as expectativas para o varejo nos próximos meses”, diz a nota da CNC.