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O Índice Nacional de Confiança (INC) ficou estável entre julho e agosto e estacionou na zona neutra de 100 pontos, informou nesta quinta-feira (5) a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em pesquisa conduzida pela PiniOn. Em relação a agosto de 2023, houve queda de 2,9%.
De acordo com a pesquisa houve aumento da confiança em todas as regiões, com exceção do Centro-Oeste. Em termos de classes socioeconômicas, houve queda no índice nas classes AB e DE, mas foi registrado aumento na classe C.
O estudo apontou que as famílias perceberam uma deterioração em relação à sua situação financeira atual, o que foi agravado pela diminuição da segurança no emprego, embora suas expectativas para o futuro tenham permanecido estáveis.
Para Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, “a queda na confiança em relação à situação econômica atual fez com que as pessoas se mostrassem menos dispostas a comprar itens de maior valor, como carros e imóveis, e também a adquirir bens duráveis, como geladeiras e fogões”.
O economista acrescentou que, por outro lado, a intenção de investir, que está mais ligada às expectativas para o futuro, se manteve estável.
Segundo a ACSP, a resiliência da inflação e a manutenção de juros ainda elevados contribuem para a deterioração da confiança. Mas, por outro lado, o mercado de trabalho aquecido, que afeta positivamente a percepção quanto à situação financeira das famílias, parece compensar esse sentimento, resultando na manutenção do índice.
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Pela metodologia da pesquisa, valores abaixo de 100 indicam pessimismo e valores acima de 100, otimismo. A pesquisa foi conduzida com uma amostra de 1.679 famílias em todo o país, incluindo capitais e cidades do interior.