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Washington (Reuters) – A confiança do consumidor dos Estados Unidos caiu inesperadamente em setembro, em meio a preocupações crescentes com a saúde do mercado de trabalho.
O Conference Board disse nesta terça-feira que seu índice de confiança do consumidor caiu para 98,7 este mês, de 105,6 em dado revisado para cima em agosto. A queda foi a maior desde agosto de 2021.
Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria para 104,0, em relação aos 103,3 de agosto informados anteriormente.
“A deterioração nos principais componentes do índice provavelmente refletiu as preocupações dos consumidores sobre o mercado de trabalho e as reações a menos horas, aumentos mais lentos nas aberturas de vagas, menos vagas em aberto, mesmo que o mercado de trabalho permaneça bastante saudável, com baixo desemprego, poucas demissões e salários elevados”, disse Dana Peterson, economista chefe do Conference Board.
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A parcela de consumidores que consideraram os empregos como “abundantes” caiu para 30,9%, de 32,7% em agosto. Cerca de 18,3% dos consumidores disseram que os empregos eram “difíceis de conseguir”, em comparação com 16,8% no mês passado.
Na semana passada, o Federal Reserve cortou a taxa de juros em 50 pontos-base, para a faixa de 4,75% a 5,00%, a primeira redução nos custos de empréstimos desde 2020, o que, segundo o chair do Fed, Jerome Powell, teve o objetivo de demonstrar o compromisso das autoridades em manter uma taxa de desemprego baixa.
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