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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) se manteve estável em 101,7 pontos em agosto, após quatro meses seguidos de alta, informou a Fundação Getulio Vargas. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,2 ponto, quarta alta consecutiva, para 100,6 pontos.
Em agosto, houve alta da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela Sondagem.
Segundo a FGV, o resultado reflete relativa estabilidade nas avaliações tanto sobre a situação atual como nas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice Situação Atual (ISA) recuou 0,1 ponto, para 103,6 pontos. O Índice de Expectativas (IE) registrou variação positiva de 0,1 ponto, para 99,8 pontos, atingindo o maior patamar desde novembro de 2021 (100,7 pontos).
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Para Stéfano Pacini, economista do FGV/Ibre, o resultado do mês é uma espécie de compensação após um período de seguidas melhoras na demanda e de redução dos estoques. “Apesar da interrupção do ciclo de altas, o empresário do setor segue com perspectivas positivas relacionadas ao ambiente de negócios para o fim do ano”, comentou em nota.
Segundo Pacini, no cenário macroeconômico, apesar do fim do ciclo de quedas na taxa de juros, os indicadores de trabalho e renda continuam positivos e contribuem com o otimismo espalhados entre os segmentos, porém está aceso “um alerta para uma possível pressão de custos”.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) manteve relativa estabilidade ao variar -0,1 ponto percentual em agosto, para 83,3%
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