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O Índice de Confiança da Construção (ICST) ficou estável em 96,4 pontos em junho, informou nesta terça-feira (25) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, porém, houve recuo de 0,1 ponto.
A estabilidade nesta leitura refletiu o comportamento antagônico dos componentes do ICST: o Índice de Situação Atual (ISA-CST) cresceu 0,2 ponto, atingindo 95,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 0,3 ponto, para 97,5 pontos.
Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do FGV/Ibre afirmou em nota que as empresas da construção chegaram ao final do primeiro semestre um pouco mais confiantes do que estavam em dezembro.
Ela avaliou que o maior aquecimento da atividade se traduziu também em dificuldades com a mão de obra qualificada, o que já está pressionando os custos de obras. “No entanto, o semestre terminou também com o fim do ciclo de queda da Selic, que mesmo sem ter efeito imediato sobre a atividade, deve arrefecer o ânimo com os negócios à frente”, acrescentou.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção, por sua vez, variou 0,2 ponto nesta leitura, atingindo 80,1%. O Nuci de mão de obra subiu 0,3 ponto, a 81,5%, enquanto o Nuci de Máquinas e equipamentos contraiu 0,9 ponto, a 74,4%.