Concessão de crédito no Brasil sobe 3,7% em julho, puxada por pessoas físicas

A ampliação nas concessões foi influenciada pelas liberações de financiamentos a pessoas físicas, que cresceram 11,4% no mês, mais que compensando um recuo de 5,0% nos novos empréstimos a empresas

Reuters

Moedas de 1 real (Foto: Bruno Domingos/Reuters)
Moedas de 1 real (Foto: Bruno Domingos/Reuters)

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Brasília (Reuters) – As concessões de empréstimos no Brasil avançaram 3,7% em julho na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central nesta quinta-feira (29), com o estoque total de crédito aumentando 0,2% no período, para R$ 6,046 trilhões.

A ampliação nas concessões foi influenciada por um impulso nas liberações de financiamentos a pessoas físicas, que cresceram 11,4% no mês, mais que compensando um recuo de 5,0% nos novos empréstimos a empresas.

Em outro recorte feito pelo BC, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, tiveram alta de 3,4% em relação a junho. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve aumento de 5,6% no período.

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Em relação ao estoque de crédito no país, houve aumento de 0,9% no saldo relativo a pessoas físicas e uma diminuição de 0,9% para empresas, alcançando R$ 3,733 trilhões e R$ 2,312 trilhões, respectivamente.

Em julho, a inadimplência no segmento de recursos livres, ficou em 4,4%, ante 4,5% no mês anterior.

Já os juros médios cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 39,3%, uma queda de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior. Nos recursos direcionados, houve aumento de 0,3 ponto no mês, a 10,9%.

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O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, caiu para 28,0 pontos percentuais nos recursos livres, contra 28,1 pontos no mês anterior.