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Em meio ao aumento do número de casos de Covid-19 e de novas internações pela doença, o governo do estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (26) a ampliação do número de leitos disponíveis em hospitais na rede estadual entre 10% e 15%.
Com seis regiões do estado registrando taxa de ocupação acima de 80%, serão abertos em até dez dias 700 leitos hospitalares, sendo 434 vagas em enfermarias e 266 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), beneficiando 24 municípios.
De acordo com Jean Gorinchteyn, secretário estadual da saúde, a ocupação de leitos de UTI no estado está em 68,67%; a Grande São Paulo registra 73,42% – o que representa cerca de 11 mil pessoas internadas nos hospitais do estado.
No pico da segunda onda da pandemia, eram 13.150 pessoas internadas apenas nas UTIs, disse Gorinchteyn, durante coletiva de imprensa nesta quarta.
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O secretário chamou atenção ainda para o incremento de 33,4% no numero de internados na última semana. Quando analisados os últimos 14 dias, o aumento foi de quase 100% nas internações. Já em três semanas, o incremento foi de 152%, afirmou o secretário.
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“Esse incremento vai dar mais fôlego às nossas UTIs e enfermarias nos 24 municípios, dando a possibilidade de avaliarmos se teremos ou não necessidade de continuar fazendo novas aberturas de leitos”, disse Gorinchteyn.
O governo reforça que o estado ainda não atingiu a ocupação plena dos leitos e que irá continuar monitorando os dados para ampliar a rede estadual, se necessário.
Vacinação infantil
Iniciada no último dia 17 de janeiro, a vacinação infantil já conta com mais de 515 mil crianças de 5 a 11 anos vacinadas com a primeira dose no estado de São Paulo, segundo o “vacinômetro”.
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O grupo prioritário inclui pequenos com comorbidades ou deficiências físicas, além de crianças indígenas e quilombolas.
Ao todo, 4,3 milhões de crianças de 5 a 11 anos residem no estado de São Paulo. As que não têm comorbidades, segundo o calendário da secretaria de Saúde do estado, receberão a primeira dose da vacina a partir de 11 de fevereiro.
Inicialmente, apenas a vacina pediátrica da Pfizer era autorizada pela Anvisa, mas, na semana passada, a agência autorizou, em caráter emergencial, o uso da CoronaVac na vacinação de crianças e adolescentes sem comorbidades de 6 a 17 anos.
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A agência concordou parcialmente com o pedido que tinha sido apresentado pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista. A aplicação da CoronaVac será em duas doses, com intervalo de 28 dias.