China traça plano para aumentar renda e impulsionar consumo

Outras ações incluem a estabilização dos mercados de ações e do setor imobiliário

Bloomberg

Região de comércio em Xangai - China 28/09/2024. (Foto: REUTERS/Tingshu Wang/File Photo)
Região de comércio em Xangai - China 28/09/2024. (Foto: REUTERS/Tingshu Wang/File Photo)

Publicidade

(Bloomberg) – A China adotará medidas para reativar o consumo, aumentando a renda da população, informou a agência estatal Xinhua no domingo, citando uma declaração do Conselho de Estado.

Outras ações incluem a estabilização dos mercados de ações e do setor imobiliário, além da oferta de incentivos para elevar a taxa de natalidade, enquanto o governo busca aliviar as pressões deflacionárias que afetam a economia.


Pequim promoverá um “crescimento razoável” dos salários e implementará um mecanismo robusto para ajustar o salário mínimo, segundo a Xinhua. O governo também estudará a criação de um sistema de subsídios para cuidados infantis e reforçará o papel do investimento no estímulo ao consumo.


Revitalizar o consumo tem sido um desafio desde o fim da pandemia. As vendas no varejo seguem fracas, e os preços ao consumidor entraram em deflação em fevereiro pela primeira vez em mais de um ano.


Nas reuniões parlamentares anuais deste mês, a liderança chinesa colocou o aumento do consumo como prioridade pela primeira vez desde que o presidente Xi Jinping assumiu o poder, há mais de uma década.

Os mercados reagiram positivamente: as ações chinesas registraram o maior ganho em dois meses na sexta-feira, após o Conselho de Estado anunciar que autoridades do Ministério das Finanças, do banco central e de outros órgãos governamentais realizarão uma coletiva de imprensa na segunda-feira para detalhar as medidas de estímulo ao consumo.

Continua depois da publicidade

Outros pontos do plano incluem: