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O Produto Interno Bruto (PIB) da China avançou 18,3% no primeiro trimestre de 2021 em relação a igual período do ano anterior, informou o Escritório Nacional de Estatística do país (NBS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira. A taxa recorde de crescimento foi puxada pela depressão induzida pelo coronavírus no início de 2020.
A expansão do PIB nos três primeiros meses do ano superou em muito a alta interanual registrada no último trimestre de 2020, de 6,5%. Mesmo assim, o resultado ficou abaixo da expectativa de economistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que previam avanço de 19,2%.
Na margem, a economia chinesa registrou expansão de 0,6%. O resultado representa desaceleração em relação ao ritmo observado no quarto trimestre de 2020, quando houve crescimento de 2,6% nessa base.
Analistas antecipavam um forte crescimento do PIB chinês na comparação com o primeiro trimestre de 2020, quando a economia do país sofreu uma contração recorde de 6,8% em meio às medidas de restrição adotadas para conter a propagação do coronavírus.
Produção industrial
A produção industrial da China avançou 14,1% em março em relação a igual mês do ano anterior. O resultado ficou abaixo da expectativa de economistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta de 16,5% para o indicador.
O dado de março representou arrefecimento em relação à alta de 35,1% registrada na comparação anual no primeiro bimestre. Na margem, a produção industrial cresceu 0,6% no mês, também uma desaceleração em relação à alta de 0,69% observada em fevereiro ante janeiro.
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Vendas no varejo
As vendas no varejo da China cresceram 34,2% em março em relação a igual mês de 2020, informou o NBS. O resultado superou as expectativas de economistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que esperavam avanço de 28%.
A expansão superou o ritmo registrado no primeiro bimestre do ano, quando as vendas tiveram alta de 33,8% na comparação interanual. Na margem, as vendas do varejo cresceram 1,75% em março, uma aceleração em relação à alta de 0,56% de fevereiro.
Ativos fixos
Os investimentos em ativos fixos da China tiveram alta de 25,6% no primeiro trimestre de 2021 em relação a igual período de 2020. O crescimento ficou aquém da previsão de economistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam expansão de 26,4%.
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O resultado do primeiro trimestre mostrou arrefecimento na comparação com o crescimento de 35% registrado na comparação anual em janeiro e fevereiro.
Vendas de moradia
As vendas de moradias na China tiveram expansão anual de 95,5% no primeiro trimestre, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país. Apesar de forte, o resultado mostra desaceleração ante o ganho anual de 143,5% observado no primeiro bimestre.
Os investimentos no desenvolvimento de projetos imobiliários apresentaram crescimento anual de 25,6% nos primeiros três meses de 2021, após subirem 38,3% no período de janeiro e fevereiro.
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Já as construções iniciadas – considerando-se tanto residências quanto propriedades comerciais – aumentaram 28,2% no confronto anual do primeiro trimestre, também perdendo força em relação ao acréscimo de 64,3% verificado no primeiro bimestre.
O preço médio de novas moradias nas 70 maiores cidades da China subiu 4,36% na comparação anual de março, segundo dados divulgados pelo NBS. O avanço mostra aceleração frente ao aumento anual de 4,06% registrado em fevereiro. Em relação ao mês anterior, os preços de novas moradias chinesas registraram alta média de 0,41% em março. Em fevereiro, o ganho mensal havia sido de 0,36%.
(com Dow Jones Newswire)
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