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Em setembro, a inflação anual na China atingiu 2,8% na base anual, a maior taxa para um mês nos últimos dois anos, segundo o Departamento Nacional de Estatística da China. A alta foi impulsionada por uma subida acentuada dos preços dos alimentos, especialmente da carne suína. Apesar do avanço, ficou abaixo da alta de 2,9% prevista por economistas consultados pelo The Wall Street Journal.
Segundo eles, a inflação na China irá provavelmente desacelerar nos próximos meses, em grande parte devido ao fraco crescimento econômico.
A China deverá divulgar os números do seu produto produto interno bruto para o terceiro trimestre na próxima terça-feira (18). O país no segundo trimestre tinha registrado o seu crescimento mais fraco desde o início da pandemia, uma vez que os esforços para conter os surtos de covid-19 atingiram a atividade em Xangai e outras grandes cidades.
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Mesmo com a aceleração de setembro, a inflação na China continua dentro do objetivo das autoridades de manter a inflação de preços ao consumidor abaixo do teto de 3%, e está bem abaixo da taxa anual de inflação de 8,2% que os EUA relataram em setembro.
A economia chinesa está sob a pressão de uma grave recessão imobiliária, uma seca de verão e um colapso na confiança dos consumidores. Esses ventos contrários da economia surgem quando o partido comunista chinês se reúne em Pequim para um congresso no qual o líder Xi Jinping deverá romper com precedentes recentes e assegurar um terceiro mandato no poder.
Os líderes chineses enfrentam o desafio de promover um renascimento duradouro da economia em meio a grandes dívidas, do agravamento das relações com os EUA, e do que muitos economistas dizem ser uma dependência excessiva das exportações e investimentos.