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O Chile fechou acordos para terceiras doses de vacinas contra a Covid-19 da Sinovac e Pfizer caso sejam necessárias nos próximos meses, segundo uma autoridade do governo.
Outros sete milhões de doses da Coronavac e cinco milhões da vacina da Pfizer chegariam até o fim do ano se as autoridades de saúde considerarem necessárias, disse o subsecretário de Relações Econômicas Internacionais do Chile, Rodrigo Yáñez, em entrevista. O governo também quer estar pronto caso reguladores autorizem a vacinação de menores de 18 anos, disse.
“A terceira dose é uma decisão de saúde ainda em desenvolvimento”, disse Yáñez, que lidera as negociações do governo com fornecedores de vacinas no mundo todo. “Mas, do ponto de vista de negociações e contratos, essa dose adicional estaria disponível este ano.”
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O Chile conta com uma das campanhas de vacinação mais rápidas do mundo, que já administrou pelo menos uma dose a mais de 40% da população. Os contratos distanciam o país ainda mais de mercados emergentes como Brasil e México, que estão atrasados na imunização. Ainda assim, o Chile tenta controlar uma nova de Covid que elevou os casos diários a níveis recordes este mês.
O Chile receberá doses da vacina da AstraZeneca até o fim de abril, que será usada “porque seus benefícios superam os possíveis efeitos adversos”, disse Yáñez. O governo também assinou acordo no mês passado para receber 1,8 milhão de doses da CanSino Biologics e continua a negociar acesso à Sputnik V, da Rússia, e à vacina da Johnson & Johnson, entre outras.
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