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A Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens-SP) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) ainda avaliam se irão aderir à paralisação nacional dos caminhoneiros prevista para ocorrer na próxima segunda-feira, 1º.
A informação foi dada ao Broadcast Agro pelo presidente de ambas entidades, Norival de Almeida Silva Preto. “A decisão está vindo dos sindicatos que estão conversando com seu quadro associativo. A Fetrabens estará acompanhando e apoiando os sindicatos dentro do que pode ser feito”, disse Preto. Segundo ele, a decisão no tocante à Fetrabens será da categoria.
No âmbito do Sindicam-SP, Preto informou que o sindicato não assinou o estado de greve e que aguarda posições dos associados sobre a ação e posicionamento da entidade. “Como cidadão, acho que passou da hora de fazer movimento. Acho que chegou a hora de dizer que tal dia será feito reajuste do frete e que só carregamos caminhão com valor do frete”, afirmou.
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Transportadores rodoviários autônomos e celetistas afirmam que vão paralisar as atividades em 1º de novembro, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria. O movimento é organizado pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) e pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
Preto avalia a pauta do movimento como “fracassada”. “Essa pauta não resolve os problemas dos caminhoneiros”, argumentou o presidente da Fetrabens-SP. Os pedidos dos caminhoneiros incluem cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, mudança na política de preço da Petrobras (PETR3; PETR4) para combustíveis e aposentadoria especial a partir de 25 anos de contribuição, entre outros.
“O problema não é diesel baixar ou subir. O que precisamos é fazer cumprir o frete. Precisávamos chegar dia 1º e não carregar nenhum caminhão abaixo de determinado valor”, disse.
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Mesmo sem concordar pessoalmente com o movimento, Preto disse considerar que o governo impôs um novo desafio com reajuste do preço dos combustíveis às vésperas da greve. “Não sei o que o governo está querendo. Precisávamos sentar com o governo, precisamos de frete e de opções para diminuir nosso custo”, apontou.
Sobre o auxílio caminhoneiro, anunciado na semana passada pelo governo federal, de R$ 400 para transportadores autônomos, Preto também criticou a proposta do Executivo.
“Não estamos pedindo esmola. Ele (presidente) não está lá para colocar esmola para nós. Ele está lá para resolver o problema do transporte no País. Não estamos implorando, queremos oportunidade para continuar trabalhando”, argumentou.
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