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O Brasil gerou em fevereiro um saldo positivo de 306.111 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged disponibilizados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O dado veio acima da projeção de analistas, uma vez que o consenso LSEG previa a criação de 245 mil vagas líquidas.
Foi o terceiro melhor mês de fevereiro da história em geração empregos formais, perdendo apenas para 2021 e 2022.
O dado de fevereiro foi resultante de 2.249.070 admissões e 1.942.959 desligamentos no mês.
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No acumulado do primeiro bimestre de 2024, o saldo é de 474.614 empregos, resultado de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos.
Segundo dados comparativos do Ministério, esse saldo para o primeiro bimestre é superior ao observado em todos os anos das duas primeiras gestões de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), exceto no último quando foram gerados mais de 498 mil postos, com a ressalva que a metodologia de cálculo mudou em 2020.
Mas a criação de vagas formais de janeiro e fevereiro somados perde para dois anos sob a gestão de Jair Bolsonaro: 2021 (652.032) e 2022 (521.336), período quando a economia começou a se recuperar após o auge da pandemia de covid-19.
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Nos últimos 12 meses (de março de 2023 a fevereiro de 2024), foi registrado saldo positivo de 1.602.965 empregos, decorrente de 23.714.985 admissões e de 22.112.020 desligamentos.
O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, alcançou 45.991.889 vínculos em fevereiro, o que representa uma alta de 0,67% em relação ao estoque do mês anterior.
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos em fevereiro, liderados por Serviços (+193.127 postos) e seguidos pela Indústria (+54.448 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+51.870 postos). A construção gerou 35.053 postos, o Comércio outros 19.724 postos) e a Agropecuária teve saldo positivo de 3.759 postos.
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Salário
Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em fevereiro de 2024 foi de R$ 2.082,79. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 50,42 no salário médio de admissão, o equivalente a uma variação de -2,36%.