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A taxa média de desemprego no Brasil foi de 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro, 0,3 ponto percentual acima da registrada no trimestre encerrado em novembro e também superior aos 7,6% observados em janeiro, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta quinta-feira (28) pelo IBGE.A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,8 por cento nos três meses até fevereiro,
O dado ficou em linha com o esperado pelo consenso LSEG de analistas, que previa taxa de 7,8% para este período.
Na comparação com o mesmo período de 2023, a taxa de desocupação recuou 0,8 ponto percentual.
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Apesar do aumento da taxa de desemprego, a população ocupada permaneceu estável. Em nota, Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, explicou que o aumento da taxa de desocupação está associado a uma retomada da busca por emprego por uma parcela da população.
Para ela, esse aumento está associado “ao retorno de pessoas que, eventualmente, tinham interrompido a sua busca por trabalho em dezembro e voltaram a procurar uma ocupação nos meses iniciais do ano seguinte”.
A população desocupada, ou seja, aqueles que estavam em busca de trabalho, chegou a 8,5 milhões, um crescimento de 4,1% na comparação trimestral. Já na comparação anual, houve um recuo de 7,5% no número de desocupados em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023.
Já o número de pessoas ocupadas ficou em 100,2 milhões, estável segundo os dados do IBGE.
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Entre a população ocupada, estão os 37,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, ou 37,9% do total. O segundo maior contingente é o de trabalhadores por conta própria, que totalizam 25,4 milhões de pessoas, 25,4% do total. Já os empregados do setor público, incluindo militares, somam 12 milhões (12%). Os demais incluindo trabalhadores domésticos e empregadores.
Rendimento médio cresce
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores chegou a R$ 3.110 no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2024, com a alta de 1,1% no trimestre e de 4,3% no ano, já descontados os efeitos da inflação nesses períodos.
Para a especialista do IBGE, esse aumento tem relação com os setores de hospedagem e alientação, que ficam mais aquecidos nos meses entre dezembro e fevereiro.
O economista da ASA Investments, Leonardo Costa, destaca que a massa real e a renda seguem avançando, com crescimento de 4,6% na comparação interanual, ritmo mais forte desde agosto de 23.
“Confirmando o dado do Caged de ontem, o dado da PNAD indica mercado de trabalho aquecido no começo de 2024, com a continuidade do avanço da população ocupada e queda da taxa de desemprego.”
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