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A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2% nos três meses até outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. O resultado foi em linha com o esperado segundo compilação da Reuters com analistas.
Este foi um recuo de 0,6 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de maio a julho de 2024 (6,8%) e baixa de 1,4 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,6%). Esta foi a menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
A população desocupada (6,8 milhões) recuou nas duas comparações: -8,0% (menos 591 mil pessoas) no trimestre e -17,2% (menos 1,4 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
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A população ocupada (103,6 milhões) foi novo recorde da série histórica, crescendo em ambas as comparações: 1,5% (mais 1,6 milhão de pessoas) no trimestre e 3,4% (mais 3,4 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) subiu para 58,7%, recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 0,8 p.p. no trimestre (57,9%) e 1,5 p.p. (57,2%) no ano.
A taxa composta de subutilização (15,4%) recuou nas duas comparações: -0,8 p.p. no trimestre e -2,1 p.p. no ano. Foi a menor taxa para um trimestre encerrado em outubro desde 2014 (14,8%). A população subutilizada (17,8 milhões) foi a menor desde o trimestre móvel encerrado em maio de 2015 (17,7 milhões), recuando nas duas comparações: -4,6% (menos 862 mil) no trimestre e -10,8% (menos 2,2 milhões) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas (5,1 milhões) não teve variação significativa no trimestre e caiu 5,8% (menos 314 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (66,1 milhões) recuou 0,9% (-623 mil pessoas) no trimestre e 0,8% (menos 523 mil pessoas) no ano.
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A população desalentada (3,0 milhões) foi a menor desde o trimestre encerrado em abril de 2016 (2,9 milhões), recuando nas duas comparações: -5,5% (menos 176 mil pessoas) no trimestre e -11,7% (menos 403 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,7%) recuou 0,2 p.p. no trimestre e 0,4 p.p. no ano.
O número de empregados no setor privado (53,4 milhões) foi recorde, com altas de 1,9% (mais 995 mil pessoas) no trimestre e de 5,0% (mais 2,5 milhões de pessoas) no ano. O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) também foi recorde: 39,0 milhões. Houve alta de 1,2% (mais 479 mil pessoas) no trimestre e de 3,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (14,4 milhões) também foi recorde, com altas de 3,7% (mais 517 mil pessoas) no trimestre e de 8,4% (mais 1,1 milhão de pessoas) no ano.
O número de empregados no setor público (12,8 milhões) foi recorde, ficando estável no trimestre e subindo 5,8% (699 mil pessoas) no ano.
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O número de trabalhadores por conta própria (25,7 milhões) ficou estável nas duas comparações. Já o número de trabalhadores domésticos (6,0 milhões) cresceu 2,3% (mais 134 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano.
A taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada (ou 40,3 milhões de trabalhadores informais) contra 38,7 % (ou 39,4 milhões) no trimestre encerrado em julho e 39,1 % (ou 39,2 milhões) no mesmo trimestre de 2023.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.255) ficou estável no trimestre cresceu 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.
(com agência de notícias do IBGE e Reuters)