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O Brasil registrou déficit em transações correntes de US$ 8,791 bilhões em janeiro, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 2,87% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central nesta sexta-feira (24), sob impacto de remessas mais fortes de lucros ao exterior.
O resultado veio pior do que a expectativa do mercado, conforme pesquisa da Reuters com especialistas, que apontava para um déficit de US$ 8,2 bilhões em janeiro.
No mês, os investimentos diretos no país alcançaram US$ 6,877 bilhões, abaixo dos US$ 7,1 bilhões projetados na pesquisa.
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O dado do mês foi puxado por um déficit na conta de renda primária, de US$ 7,808 bilhões, ante rombo de US$ 5,737 bilhões em janeiro de 2022.
Nesse segmento, as remessas líquidas de lucros e dividendos aumentaram para US$ 4,500 bilhões, ante US$ 2,478 bilhões em mês equivalente do ano passado.
O superávit da balança comercial no mês passado foi de US$ 1,208 bilhão, acima do saldo negativo de US$ 1,355 bilhão em janeiro de 2022.
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Já o rombo na conta de serviços ficou em US$ 2,274 bilhões, ante US$ 2,565 bilhões no mesmo mês do ano passado.
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