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O Brasil teve déficit em transações correntes de US$ 4,0 bilhões em junho, ante um resultado negativo de US$ 182 milhões no mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira (25) o Banco Central do Brasil.
Com isso, o déficit acumulado em 12 meses encerrados em junho de 2024 passou para US$ 31,5 bilhões (1,41% do PIB), ante US$ 27,6 bilhões (1,23% do PIB) no mês anterior. Mas ficou abaixo dos US$ 39,3 bilhões deficitários (1,93% do PIB) de junho de 2023.
O déficit de transações correntes de junho foi maior que o esperado pelo consenso LSEG de analistas, que estimava déficit de US$ 3 bilhões.
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Na comparação interanual, o saldo comercial recuou US$ 3,3 bilhões e os déficits em serviços e renda primária aumentaram US$ 399 milhões e US$ 46 milhões, respectivamente. O superávit da renda secundária caiu US$ 148 milhões.
Investimentos diretos
Os investimentos diretos no país (IDP) somaram ingressos líquidos de US$ 6,3 bilhões em junho de 2024, mais que os US$ 2,0 bilhões de junho de 2023, informou o BC.
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Os ingressos líquidos em participação no capital atingiram US$ 4,3 bilhões no mês, compreendendo US$ 2,1 bilhões em participação no capital exceto lucros reinvestidos, e US$ 2,2 bilhões em lucros reinvestidos.
Enquanto isso, as operações intercompanhia somaram ingressos líquidos de US$ 2,0 bilhões.
O IDP acumulado em 12 meses totalizou US$ 70,3 bilhões (3,15% do PIB) no mês, ante US$ 66,0 bilhões (2,95% do PIB) em maio e US$ 67,0 bilhões (3,29% do PIB) em junho de 2023.
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Reservas internacionais
As reservas internacionais somaram US$ 357,8 bilhões em junho, um incremento de US$ 2,3 bilhões em relação ao mês anterior.
O aumento decorreu, principalmente, de contribuições positivas de variações por preços, US$ 1,8 bilhão, e de receitas de juros, US$ 716 milhões. A variações por paridades contribuíram para reduzir o estoque de reservas em US$ 624 milhões.