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(Reuters) – O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, propôs que países de todo mundo se reúnam para fornecer 20 bilhões de dólares para a preservação da Amazônia e disse que o Brasil enfrentará “consequências econômicas significativas”, caso o país não pare a destruição da floresta e se ele for eleito.
As declarações foram dadas durante debate, na noite de terça-feira, entre Biden e o presidente norte-americano, Donald Trump, um republicano que busca a reeleição. O encontro, o primeiro debate entre ambos antes da eleição presidencial de 3 de novembro, foi caótico e marcado por interrupções e insultos.
Ao falar sobre o meio ambiente, Biden disse que, se vencer a eleição, recolocará os EUA no acordo climático de Paris, do qual Trump retirou os Estados Unidos, e citou a floresta amazônica e seu papel no combate às mudanças climáticas.
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“A floresta tropical do Brasil está sendo devastada, está sendo destruída”, disse Biden, afirmando que, se eleito, reunirá outros países para garantir 20 bilhões de dólares para a preservação da Amazônia.
“Aqui estão 20 bilhões de dólares. Parem de destruir a floresta e se não pararem, então enfrentarão consequências econômicas significativas”, acrescentou.
De acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento da Amazônia entre agosto de 2019 e julho deste ano –período usado para medir o desmatamento anual da floresta– atingiu 9.216 quilômetros quadrados, aumento de 34% na comparação com igual período anterior.
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Nos meses de julho e agosto, o desmatamento caiu na comparação com os mesmos meses de 2019, embora ainda siga elevado na comparação com o registrado em anos anteriores.
Também de acordo com números do Inpe, os focos de queimadas na Amazônia em setembro até a terça-feira eram 31.349, número superior aos 19.925 focos registrados em todo setembro de 2019.
Bolsonaro, que é declarado admirador de Trump contesta as críticas internacionais sobre sua gestão ambiental e, em discurso neste mês na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que “interesses escusos” movem uma “campanha brutal de desinformação” sobre o meio ambiente brasileiro para prejudicar seu governo.
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