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A posição cambial líquida do Banco Central atingiu US$ 230,436 bilhões, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 19, pela instituição. O montante tem como referência o dia 14 de julho. No fim de junho, a posição cambial líquida era de US$ 228,191 bilhões e, no final de 2022, de US$ 220,995 bilhões.
A posição cambial líquida traduz o que está disponível para que o BC faça frente a alguma necessidade de moeda estrangeira – como fornecer liquidez ao mercado em momentos de crise, por exemplo. É considerado pelo órgão o indicador correto para medir a resistência do País a choques externos.
A posição leva em conta as reservas internacionais, o estoque de operações de linha do BC (venda de dólares com compromisso de recompra), a posição da instituição em swap cambial e os Direitos Especiais de Saque (DES) do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).
As reservas internacionais atingiram US$ 346,975 bilhões na semana passada. Esse patamar está acima do nível do fim de junho, de US$ 343,620 bilhões. Em dezembro, o montante era de US$ 324,703 bilhões, o menor patamar desde março de 2011 (US$ 317,1 bilhões).