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BRASÍLIA (Reuters) – O Banco Central piorou levemente sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do ano que vem a um crescimento de 3,8%, contra alta de 3,9% calculada em setembro, conforme Relatório Trimestral de Inflação publicado nesta quinta-feira.
Para este ano, a autoridade monetária revisou sua estimativa a uma contração de 4,4%, melhora frente a uma queda de 5% vista anteriormente.
Em comparação, o Ministério da Economia prevê alta do PIB de 3,2% em 2021, após recuo de PIB de 4,5% este ano. Já os economistas ouvidos pelo BC no mais recente boletim Focus projetam uma expansão da atividade de 3,50% no ano que vem e tombo de 4,41% neste.
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Quanto à política monetária, o BC reforçou a mensagem que já vinha ressaltando em suas últimas comunicações públicas.
Na semana passada, o BC manteve a Selic em sua mínima histórica de 2% ao ano pela terceira reunião consecutiva do Comitê de Política Monetária (Copom) e destacou que, em função do quadro inflacionário, as condições para seu compromisso de não elevar os juros básicos –via forward guidance– podem em breve não estar mais satisfeitas.
Apesar disso, o BC destacou que uma alta da Selic não seria um processo mecânico.
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