Publicidade
A Argentina registrou o quinto superávit fiscal primário mensal consecutivo de 2,33 trilhões de pesos (US$ 2,57 bilhões) em maio, o maior até agora sob o comando do presidente libertário Javier Milei, que assumiu o cargo em dezembro e introduziu uma dura política de austeridade.
O resultado, somado a um superávit fiscal financeiro mensal de 1,18 trilhão de pesos, ressalta como o governo de Milei está reforçando o compromisso de alcançar um “déficit zero” este ano para corrigir a combalida economia do país.
Diversifique investindo no Brasil e no exterior com o Investimento Global XP
Milei culpa anos de gastos excessivos e déficits fiscais profundos pela taxa de inflação de três dígitos da Argentina, controles de capital de longa data que distorcem o comércio, inadimplência regular da dívida e má reputação com credores e investidores globais.
“Com uma renda que excedeu em muito os níveis anteriores, o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal determinou que se mantenha o nível de gasto sustentável no médio e longo prazos, consistente com o ordenamento das contas fiscais nacionais”, disse o Ministério da Economia em um comunicado.
A pasta acrescentou que foi a primeira vez que o país registrou cinco meses consecutivos de superávits fiscais financeiros desde 2008.