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O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em St. Louis, James Bullard, sugeriu que pode apoiar um novo aumento dos juros no próximo encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), em junho, embora tenha reforçado que manterá a “mente aberta” em relação à decisão.
Em entrevista ao Financial Times (FT), divulgada nesta quinta-feira, 18, o dirigente disse esperar contínua desinflação nos Estados Unidos, mas ponderou que o processo tem sido mais lento que o ideal. “Isso pode justificar a tomada de algum seguro, aumentando as taxas um pouco mais para garantir que realmente controlemos a inflação”, comentou.
O dirigente, que não tem direito a voto nas reuniões deste ano do FOMC, chamou atenção para o risco de que a inflação se mostre persistente, como ocorreu na década de 1970.
Bullard considera exagerado foco nos recentes estresses bancários e demonstra preocupação com a queda nos rendimentos dos Treasuries. “Talvez isso alimente uma desinflação mais lenta ou até um pouco mais de inflação daqui para frente do que pretendemos”, alertou.
As declarações expõem uma crescente divergência entre dirigentes do Fed sobre o caminho a seguir.
O presidente da distrital de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou, nesta semana, que defenderia uma pausa no aperto monetário se tivesse que decidir agora.
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Já a líder da regional de Dallas, Lorie Logan, argumentou que os dados recentes não justificam a paralisação da escalada dos juros.