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BRASÍLIA – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeita a “grave acusação” de que o órgão regulador brasileiro teria mentido e espalhado informações a respeito da vacina contra Covid-19 Sputnik V, disse nesta quinta-feira o presidente da agência, Antonio Barra Torres.
Barras convocou pronunciamento para rebater as alegações do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), responsável pela comercialização da vacina, de que a decisão da Anvisa de barrar a importação de doses da Sputnik V teve motivação política.
“Queremos refutar a grave acusação que impacta na confiança e na credibilidade da agência sanitária brasileira”, disse Torres.
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O diretor-presidente da Anvisa disse que há falta de informações sobre estudos que tratem de efeitos adversos do adenovírus replicante presente na Sputnik V e afirmou que a informação sobre a presença desse vírus na vacina consta de documentos entregues à Anvisa pelo desenvolvedor da vacina.
“A necessidade de ajustes é comum em desenvolvimento de vacinas”, disse ele, ao acrescentar que o órgão está aberto a receber novas informações do desenvolvedor. “Não há nessa instituição nenhuma pessoa que tenha qualquer interesse em negar a importação de qualquer vacina.”
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