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Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiram, por unanimidade, autorizar a venda de autotestes para detecção da Covid-19 em farmácias do país. A decisão foi dada, após reunião realizada pelo colegiado da agência, no início da tarde desta sexta-feira (28).
A medida é encarada pelas autoridades de saúde como uma forma complementar de monitorar o comportamento da pandemia sob os efeitos da ômicron, variante do coronavírus responsável por provocar recordes sucessivos de casos da doença no país.
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Os quatro diretores da Anvisa que votaram na reunião desta sexta aprovaram a medida com o objetivo de ampliar a política de testagem do país e buscar reduzir o contágio pela Covid.
Foram aprovados apenas os autotestes do tipo antígeno, aquele feito a partir do swab que coleta o material do nariz e da boca e busca sinais de anticorpos gerados após a infecção.
Com a aprovação, o Ministério da Saúde terá de incluir orientações sobre o uso dos autotestes no “Plano Nacional de Expansão de Testagem para Covid-19”.
Já as fabricantes terão de submeter seus produtos junto à Anvisa, que vai analisar os itens para conceder ou não o registro de uso. A agência também espera que as empresas criem estratégias para que os resultados das testagens possam estar reunidos em um banco de dados.
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Os autotestes já são usados largamente em países da Europa e nos Estados Unidos, mas o Brasil proibia o uso desse tipo de exame em doenças virais de notificação compulsória.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já havia adiantado, nesta quinta (27), que os autotestes não serão distribuídos gratuitamente para a população, mas ficarão disponíveis nas farmácias para “a sociedade que tiver interesse em adquirir [os kits].”
Com informações da Reuters.