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BRASÍLIA (Reuters) – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu aprovar nesta quinta-feira (20) a imunização em caráter emergencial de crianças e adolescentes sem comorbidades entre 6 a 17 anos contra Covid-19 com a vacina CoronaVac.
A diretoria seguiu a linha da recomendação apresentada pelo gerente-geral de Medicamentos, Gustavo Mendes, de que para esse público-alvo foram apresentados dados que atestam os benefícios dessa imunização, reduzindo a ocorrência de casos graves, internações e mortes.
“A totalidade das evidências científicas disponíveis sugerem que há benefícios e segurança para utilização da vacina na população pediátrica”, disse Gustavo, ao destacar que a dosagem da vacina é a mesma que a dos adultos.
A agência concordou parcialmente com o pedido que tinha sido apresentado pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista.
O pedido original era para que fossem aplicadas em crianças e adolescentes entre 3 a 17 anos independentemente de terem qualquer tipo de comprometimento da imunidade. Mas a diretoria entendeu que não foram apresentados dados suficientes para garantir segurança para esse público estendido.
A aplicação da CoronaVac será em duas doses, com intervalo de 28 dias.
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O gerente da Anvisa disse que, dessa vez, foram apresentados o estudo de fase 3 sobre o desempenho da vacina para crianças liberada no Chile. Em agosto passado, a agência rejeitou o uso do imunizante para o público pediátrico.