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Os americanos Paul Milgrom, de 72 anos, e Robert Wilson, 83, foram premiados com o Nobel de Economia nesta segunda-feira (12) por seus trabalhos sobre melhora na teoria nos leilões, em particular para atribuições de frequências de telecomunicações.
O “Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel” é concedido a eles por “melhorar a teoria dos leilões e inventar novos formatos de leilões” em “benefício de vendedores, compradores e contribuintes em todo o mundo”, destacou o júri da Academia de Ciências da Suécia.
A dupla é conhecida por estar por trás do conceito de venda de licenças de frequência de telecomunicações nos EUA. Os dois economistas são professores de Stanford e também trabalharam nos mecanismos de alocação de slots de pouso em aeroportos.
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“Os leilões estão por toda a parte e afetam o nosso dia a dia”, ressaltou o júri.
Uma das descobertas de Milfrom e Wilson é que a oferta feita de forma racional tende a ser abaixo da melhor estimativa sobre o valor comum por causa da preocupação com a chamada “maldição do vencedor”, ou seja, pagar em excesso e, por isso, ter prejuízo.
Paul R. Milgrom é natural de Detroit, no estado de Michigan, e tem doutorado pela Universidade Stanford, onde também atua como professor. Já Robert B. Wilson é de Geneva, no Nebraska, e tem doutorado pela Universidade Harvard. Ele leciona em Stanford.
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Os vencedores dividirão o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões).
No ano passado, o Prêmio Nobel de Economia foi entregue a três pesquisadores, Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer, pela abordagem experimental em aliviar a pobreza no mundo. Confira todos os laureados.
(Com Agência Estado)
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