Alívio fiscal para empresas na China somou US$ 145,8 bilhões em sete meses

Gigante asiático tem cortado taxas para pequenas empresas e elevado deduções para gastos com pesquisa e desemvolvimento

Roberto de Lira

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A China intensificou suas políticas fiscais para apoiar o desenvolvimento das empresas e reforçar a economia real neste ano, segundo dados oficiais divulgados na quinta-feira (7). Luo Tianshu, um funcionário da administração tributária do país disse em entrevista coletiva ontem que as restituições de impostos recentemente implementadas somadas aos cortes e diferimentos de impostos e taxas, totalizaram 1,05 trilhão de yuans (cerca de US$ 145,86 bilhões) nos primeiros sete meses de 2023.

Entre as medidas adotadas, destacam-se políticas fiscais preferenciais para micro e pequenas empresas e famílias que trabalham por conta própria, que foram prorrogadas até ao final de 2027. Além disso, despesas empresariais em pesquisa e desenvolvimento tornaram-se dedutíveis de impostos, informou a agência de notícias Xinhua.

Segundo o vice-ministro das Finanças chinês, Wang Dongwei, a inovação tecnológica, a economia real e as micro, pequenas e médias empresas, em particular, têm recebido forte apoio político.

Desde a isenção do imposto sobre valor agregado para os pequenos contribuintes até a expansão da taxa de imposto de renda individual reduzida à metade para incluir mais famílias autônomas, essas políticas provaram ser direcionadas e eficazes, disse Wang.

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