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A demanda por petróleo na China está avançando em ritmo mais forte do que o esperado, ameaçando apertar os mercados da commodity e impulsionar os preços, à medida que a oferta mostra dificuldades para acompanhar o ritmo do consumo, segundo avaliação da Agência Internacional de Energia (AIE).
Em relatório mensal publicado nesta terça-feira (16), a AIE destaca o contraste cada vez maior entre a crescente demanda por petróleo no mundo em desenvolvimento e o fraco consumo na Europa e na América do Norte, onde as perspectivas econômicas são mais sombrias.
A AIE, que tem sede em Paris, também aponta uma crescente desconexão entre os preços do petróleo – que caíram aos níveis mais baixos em cerca de 16 meses nas últimas semanas – e expectativas de que demanda forte e oferta limitada provocarão um déficit acentuado que, segundo muitos analistas, irão impulsionar os preços.
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No documento, a AIE elevou sua previsão para o aumento na demanda global por petróleo em 2023 em 200 mil barris por dia (bpd), para 2,2 milhões de bpd. Isso significa que o consumo mundial deverá chegar a 102 milhões de bpd este ano, 100 mil bpd a mais do que projetado anteriormente.
Segundo a AIE, a demanda chinesa atingiu patamar recorde de 16 milhões de bpd em março e apenas a China será responsável por 60% do acréscimo no consumo global este ano.
Ao mesmo tempo, a AIE reiterou sua expectativa de que a oferta global de petróleo atinja 101,1 milhões de bpd em 2023.
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(Dow Jones Newswires)
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