Adepta do ESG, Braskem neutralizará emissões de carbono até 2050

Ações refletem o compromisso da Braskem com a Economia Circular de Carbono Neutro, essencial para a sustentabilidade de todo o ciclo de produção e consumo

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(RomoloTavani/Getty Images)
(RomoloTavani/Getty Images)

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Nos últimos onze anos, a Braskem deixou de emitir 25 milhões de toneladas de CO2, o que significa a diminuição de 20% na intensidade das emissões de gases de efeito estufa de suas operações. Em uma comparação simples, é o equivalente a plantar mais de 170 milhões de árvores. Agora a maior produtora de resinas termoplásticas nas Américas se compromete a neutralizar as emissões de CO2 até 2050.

Trata-se de uma das ações ligadas ao compromisso da companhia com a Economia Circular, assumido publicamente em 2018. Neste modelo de negócio, os materiais são reintegrados na cadeia, fechando o ciclo de produção.

Criada em 2002, a petroquímica brasileira está entre as seis maiores do segmento no mundo. Com mais de 40 unidades industriais em quatro países, sua capacidade de produção alcança 9 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e 10 milhões de toneladas de químicos básicos por ano.

Inovação em sustentabilidade

Uma das principais forças da operação é a inovação, inscrita em seu DNA. Desde que assumiu o compromisso com a Economia Circular, a empresa destacou mais de 40 profissionais com dedicação exclusiva à área de pesquisa sobre o tema. Esse empenho elevou a Braskem ao posto de maior fabricante mundial de biopolímeros. Sob a marca I´m greenTM, o produto é feito a partir de etanol da cana-de-açúcar, com capacidade anual de 200 mil toneladas do produto.

A utilização de materiais recicláveis é igualmente contemplada entre as soluções sustentáveis de crescimento. A meta é ampliar o portfólio I’m greenTM para incluir, até 2025, 300 mil toneladas de resinas termoplásticas e produtos químicos fabricados com conteúdo reciclado. Até 2030, o plano é produzir 1 milhão de toneladas desses produtos.

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Cadeia de valor

A determinação com que desenvolve os negócios com respeito ao meio ambiente coloca a Braskem entre uma das principais empresas petroquímicas do mundo dedicada ao desenvolvimento sustentável. Essa posição impulsiona todo o setor para o mesmo objetivo. Alinhada com as práticas de ESG – sigla em inglês para nomear companhias que adotam critérios ambientais, sociais e de governança – a empresa não só desenvolve, como abre espaço e incentiva os parceiros a promover soluções ligadas à sustentabilidade.

Ao envolver a cadeia produtiva nesse compromisso, a companhia potencializa os impactos positivos da Economia Circular no mercado. As ações com os parceiros são trabalhadas em diversas frentes, desde a proposição de desafios aos clientes até parcerias estratégicas e projetos sociais que apoiam o processo de reciclagem.

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Entre essas atuações, destaca-se o “Desafio de Design”, projeto que reúne profissionais do segmento para criar soluções reais de embalagens sustentáveis e inovadoras para grandes empresas. Em relação ao descarte, a Braskem tem um acordo com a Tecipar, empresa brasileira especializada em engenharia ambiental, para evitar que 2 mil toneladas de resíduos plásticos – o que equivale a 36 milhões de embalagens plásticas – sejam despejados em aterros sanitários.

O aspecto social do trabalho de reciclagem também é contemplado com o “Ser+”, programa que tem como objetivo incentivar o trabalho de catadores ao promover desenvolvimento socioeconômico para esses profissionais. Mais de 61 mil pessoas, de 149 cooperativas, já são beneficiadas.

Reconhecimento do mercado

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Há mais de uma década assumindo compromissos para combater a mudança climática, a Braskem assinala o objetivo de alcançar a neutralidade de carbono até 2050 como uma importante marca da sua transformação. Todas as frentes trabalhadas com esse fim para os próximos anos estão alinhadas com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e com o Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) da ONU e da Rede Brasil do Pacto Global reconheceu neste ano o polietileno de origem renovável como um dos cases mais transformadores em desenvolvimento sustentável no Brasil. Hoje, o plástico feito a partir da cana-de-açúcar já está presente em produtos de mais de 200 marcas pelo mundo.

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