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SÃO PAULO – Depois de comprar a Minutos Seguros e a fabricante de motos elétricas Voltz Motors, a Creditas anunciou mais uma aquisição. Desta vez, o alvo foi a plataforma de compra e venda de automóveis seminovos Volanty.
A informação consta no balanço do segundo trimestre de 2021 da Creditas. A aquisição de 100% da Volanty não teve seu valor divulgado. Em comunicado enviado ao InfoMoney, a Creditas afirmou que “fechou, em julho, a operação com a Volanty, startup pioneira no mercado automotivo, com o objetivo de acelerar e fortalecer a plataforma tecnológica de sua unidade de negócios, Creditas Auto.”
A Creditas Auto fornece serviços financeiros para usuários que buscam comprar, vender, trocar ou financiar um automóvel de maneira digital. A equipe da Volanty, incluindo seus fundadores, foi integrada à da Creditas após a transação.
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Criada em 2017, a Volanty é uma plataforma para compra e venda de automóveis seminovos. A fintech recebeu US$ 23,4 milhões em investimentos de fundos como Canary, Kaszek, Monashees e SoftBank.
A Volanty permite que o carro seja comprado ou vendido de forma completamente virtual. Pelo site, o interessado pode agendar um tour virtual por detalhes do carro, pedir um test drive feito por um técnico e fechar negócio. O veículo é higienizado e enviado para a casa do comprador.
Todos os veículos têm um ano de garantia em mais de 19 itens do automóvel, como ar condicionado e câmbio, e permitem devolução em até 9 dias ou até a marca de 600 quilômetros rodados a partir da venda. Em fevereiro deste ano, a Volanty desenhou a meta de crescer cinco vezes em 2021.
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Balanço da Creditas
No primeiro semestre de 2021, a Creditas ultrapassou R$ 2 bilhões em sua carteira de crédito. O valor é bem superior aos R$ 915 milhões verificados no mesmo período de 2020.
Apenas o segundo trimestre foi responsável por R$ 612,8 milhões em novas originações de crédito. Segundo a Creditas, houve uma “reaceleração sustentada de crescimento” desde o terceiro trimestre de 2020.
As receitas atingiram R$ 294,3 milhões no primeiro semestre deste ano, ante R$ 154,1 no primeiro semestre de 2020. Porém, o prejuízo também cresceu na comparação entre primeiros semestres: as perdas saltaram de R$ 89,9 milhões para R$ 134,6 milhões.