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SÃO PAULO – Quase três anos depois de ter sido denunciada por trabalho análogo à escravidão em oficinas de costura subcontratadas no Brasil, a varejista espanhola Zara lançou uma etiqueta eletrônica de “antitrabalho escravo”, segundo matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta quarta-feira (21).
A etiqueta trará informações dos fornecedores, como o endereço da oficina e número de funcionários. Para ter acesso a esses dados, o cliente precisa ter em seu smartphone um aplicativo que leia o QR Code impresso. De 2011 para cá, a marca, do grupo Inditex, investiu R$ 14 milhões em ações de responsabilidade social no País – mais que o dobro do que foi investido pela empresa nos oito anos anteriores à denúncia.