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SÃO PAULO – Cuidar da pintura do carro mantém o aspecto de novo e valoriza o veículo na hora da revenda. Algumas medidas adotadas pelos proprietários podem ajudar a manter a pintura do veículo em boas condições.
A SulAmérica Seguros e a Basf listou algumas dicas para conservar a pintura do veículo, confira:
Limpeza: o primeiro passo para conservar a pintura do veículo é mantê-lo limpo. Lavar o automóvel com água e detergentes especiais é o ideal. O serviço deve ser feito à sombra e com o automóvel frio.
Lavagem: utilizar luvas especiais, feitas de algodão prensado, diminuem a possibilidade de riscos na hora da lavagem. Na volta da praia, lave o carro imediatamente, pois a maresia é um dos fatores que mais agridem a pintura.
Produtos: evite produtos agressivos e abrasivos, como querosene ou silicone, em excesso. Em caso de dúvida, o melhor é escolher os produtos especializados. Sempre que possível, seque o veículo ao sol e verifique, ao abastecer, se o combustível não respingou na lataria ao redor do bocal. Caso positivo, precisa ser lavado imediatamente.
Sujeira: cuidado com os pássaros, pois excrementos de aves são extremamente corrosivos e podem causar manchas na pintura em apenas um dia. Por isso, é necessário fazer a limpeza com muita água, logo em seguida. Esse cuidado também vale para a sujeira causada pela seiva de árvores.
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Proteção: todos os carros, sejam com pintura sólida, metálica ou perolada, sofrem ação das intempéries (sol, chuva, sereno, entre outros) e da poluição do ambiente, considerados um dos principais inimigos da pintura. Para manter o veículo sempre brilhante, é importante proteger a pintura do carro com aplicação de ceras protetoras. O ideal é que seja realizado, no mínimo, a cada três meses por profissionais que tenham as ferramentas e o local adequado para isso.
Para os motoristas que realizarem o trabalho em casa, a dica é escolher um lugar à sombra, deixar o carro esfriar e aplicar pequenas quantidades de cera protetora, utilizando flanelas bem macias.
Polimento: quando a situação da pintura já estiver em processo adiantado de perda de brilho, o proprietário pode fazer um polimento, que em muitos locais leva o nome de revitalização, cristalização ou espelhamento. Cada polimento retira uma pequena camada da tinta do automóvel. Por isso, ele deve ser feito com muito critério.
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Cristalização: a verdadeira cristalização é um processo que leva a utilização de vários produtos importados e deve sempre ser feita por profissionais. O processo é demorado e pode levar o dia todo. Fique atento, alguns estabelecimentos oferecem o serviço de cristalização, no entanto, os produtos utilizados muitas vezes não passam de cera automotiva.
Riscos: os pequenos riscos e amassados devem ser consertados o quanto antes, pois podem acelerar o processo de oxidação da lataria. Na maioria das vezes, o reparo rápido de pintura e o próprio polimento são suficientes para reparar danos leves.
Preço
Segundo o presidente do Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de São Paulo), Mauro Alexandre de Marques, cerca de 50% do preço dos serviços de funilaria e pintura automotiva, na capital paulista, é composto pela mão de obra, 30% são os insumos, entre 10% é custo de administração (aluguel do estabelecimentos, luz, água entre outros) e 10% é a margem de lucro do estabelecimento.
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Essa composição varia de acordo com o estado e região. Mauro ainda explica que não é possível estipular um valor médio para pintura de um veículo, visto que o preço varia de acordo com o estado do automóvel, cor da tinta e a região onde se encontra a oficina.
“Na capital de São Paulo é possível fazer um retoque de pintura por um valor entre R$ 150 e R$ 200, em um veículo médio”, explica Marques.