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Cerca de 32% dos brasileiros pretendem gastar mais de R$ 1.000 em itens, como eletrônicos e eletrodomésticos, durante a edição 2023 da Black Friday. É o que mostra pesquisa da Méliuz, empresa de tecnologia conhecida por ofertar venda de produtos com cashback.
A cifra de preço considera quem tem intenção de comprar na data (95%) e é 62% maior do que o ticket médio efetivo do evento promocional realizado no ano passado (R$ 618), segundo dados da Neotrust.
A pesquisa da Méliuz, que aborda a expectativa sobre o comportamento do consumidor para a Black Friday, foi feita com 1.013 entrevistados em agosto deste ano e tem margem de erro de 3%.
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Em relação ao perfil dos respondentes, a maioria tem entre 31 e 35 anos (21%), é composta em sua maioria pelo público feminino (54%) e concentrada na região Sudeste (54%) — seguida por região Nordeste (19%), Sul (15%), Centro-Oeste (8%) e Norte (4%).
Outros 31,4% dos entrevistados ainda não têm orçamento estipulado para o evento. Este público integra um tipo de consumidor que poderá utilizar as compras de oportunidade, explica Gabriel Loures, diretor de novos negócios da Méliuz.
“As compras de oportunidade são aquelas que não estavam na intenção [do consumidor] até a Black Friday. Podem ser compras de ticket mais baixos e de itens de consumo diário, como produtos de limpeza ou papel higiênico. Mas também de itens que a pessoa não estava prevendo trocar, mas aproveita a oportunidade, como um smartphone novo”, afirma Loures.
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A pesquisa traz uma expectativa de intenção de compra, mas o diretor de novos negócios da Méliuz salienta que os números reais podem ser bem diferentes por causa “do orçamento [das famílias] ou pelo fato de o consumidor não encontrar exatamente o que queria”, ressalta.
Veja, por faixa de preço, intenção de gasto do consumidor em 2023:
Efeitos da Copa
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Desta vez, o cenário é mais animador, com
- smartphones, eletrônicos e eletrodomésticos, o que tende a aumentar o ticket médio das vendas.
As categorias de maior interesse dos usuários para o evento deste ano são:
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- Eletrônicos e Informática (49,2%);
- Eletrodomésticos e Eletroportáteis (44,8%);
- Roupas (30,8%);
- Acessórios e Calçados (27,7%); e
- Perfumes e Cosméticos (21,5%).
Gabriel Loures, da Méliuz, explica que os principais itens de desejo do ano passado são diferentes do deste ano por influência também do Mundial de futebol.
“Ano passado tinha uma intenção grande por televisores e artigos esportivos por causa da Copa do Mundo. Vemos comportamentos diferentes neste ano com as pessoas buscando smartphones e outros eletrônicos. Outro destaque fica com a categoria de moda, que vem crescendo ano a ano”, afirma o executivo.
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