STJ mantém prisão de Deolane Bezerra, detida em operação contra casas de apostas

Segundo o magistrado, caso não deveria estar no STJ, uma vez que a defesa ainda pode entrar com recurso na Justiça de Pernambuco

Equipe InfoMoney

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta sexta-feira (13), manter a influenciadora e advogada Deolane Bezerra presa na Colônia Penal Feminina de Buíque, em Pernambuco.

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O desembargador Otávio de Almeida Toledo rejeitou o pedido de liberdade da advogada. Segundo o magistrado, o caso de Deolane não deveria estar no STJ, uma vez que a defesa da influenciadora ainda pode entrar com recurso na Justiça do Estado de Pernambuco.

A influenciadora teve a prisão preventiva substituída por prisão domiciliar na última segunda-feira (9), beneficiada pela regra que garante esse tipo de prisão para mães de crianças de até 12 anos — Deolane tem uma filha de oito anos. Contudo, a Justiça de Pernambuco revogou a decisão nesta terça-feira (10), após entender que Deolane descumpriu condições impostas à soltura: não se pronunciar sobre o caso e não usar redes sociais.

Ao sair da cadeia, Deolane alegou inúmeras vezes à imprensa que sua prisão era “criminosa” e que havia sido “calada”. Mais tarde, a conta de Deolane no Instagram postou uma foto com uma fita na boca e um “X”, acompanhada da legenda “Carta aberta…”. Essas ações foram interpretadas pela Justiça como justificativas para a revogação da prisão domiciliar.

A empresária foi detida pela primeira vez no dia 4 em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco que investiga uma quadrilha suspeita de movimentar R$ 3 bilhões em um esquema de lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais.

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A mãe de Deolane, Solange Bezerra, também permanece detida, mas em outro presídio, a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife, após o presidente do STJ, o ministro Herman Benjamin, manter sua prisão na última quarta-feira (11).